quarta-feira, 4 de julho de 2012

Entrevista de Maria Ignez Montovani Franco - presidente Icom Brasil, publicada no Jornal A notícia Caderno Idéias - 20/05/2012

MUSEUS
No dia 18 de maio, foi celebrado o Dia Internacional dos Museus, fechando a Semana de Museus que ocorreu simultaneamente em todo o Brasil.
Para discutir os desafios dos espaços de memória brasileiros, o que o setor cultural tem a comemorar, questões de preservação e de possibilidades, a historiadora de Joinville Giane Maria de Souza entrevistou Maria Ignez Mantovani Franco, presidente do conselho e administração do Conselho Internacional dos Museus (Icom) do Brasil
MARIA IGNEZ MANTOVANI FRANCO é brasileira, graduada em Comunicação Social, com especialização em Museologia, e doutora em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, de Lisboa, Portugal. Diretora da empresa EXPOMUS – Exposições, Museus, Projetos Culturais, por ela criada em 1981, atuou em cerca de 250 projetos de exposições nacionais e internacionais de arte e cultura brasileira, e desenvolve projetos museológicos, socioeducacionais e ambientais, em colaboração com instituições e museus brasileiros e do exterior. Realiza palestras e conferências de capacitação em museologia e gestão cultural. Entre outras atribuições, é vice-presidente e representante para a América Latina do CAMOC – Comitê Internacional de Museus de Cidade do ICOM, e presidente do Conselho de Administração do ICOM Brasil, órgão que representa no Conselho Consultivo do Patrimônio Museológico do Insti tuto Brasileiro de Museus – IBRAM/Ministério da Cultura.

O que podemos comemorar nesse Dia Internacional dos Museus?
Maria Ignez Mantovani Franco – Museus em um mundo em transformação. Novos desafios, novas inspirações é o tema anual instituído internacionalmente pelo Icom para 2012. É, portanto, sobre este tema inspirador que devemos trabalhar neste ano. Eu recomendaria uma forte atuação em prol do ineditismo das ações. O Brasil é hoje protagonista em várias áreas e poderia sê-lo também na patrimonial. Sem dúvida, o País está se capacitando para tal; que ele saia fortalecido deste momento de celebração. Aproveito ainda para suscitar o engajamento dos profissionais de museus em prol da realização da 23ª Conferência Mundial de Museus, a ser realizada em agosto de 2013. Que possamos acolher os profissionais de museus de todo o mundo, de braços abertos, com um legado museológico não apenas a mostrar, mas também a preservar e comunicar.

Dentro de uma análise que aborda uma nova concepção de museus – atuação, missão, comunicação educação, qualificação e exposição — qual o panorama dos museus no Brasil, entre perspectivas, desafios e avanços?
Maria Ignez – É inegável o avanço obtido pelos museus brasileiros nos últimos anos. Acredito que estes se deram mais incisivamente nas áreas de comunicação e inclusão – com a conquista de novos públicos – e de gestão – com a incorporação de novas formas alternativas à gestão pública tradicional dos museus. Por outro lado, é inegável o papel da globalização, da qualificação dos museus em todo o mundo, e esta onda benéfica abrange os museus brasileiros. Há também, como decorrência da estabilidade política e econômica de nosso País, um crescente investimento em cultura e em museus, advindo de fontes diversas e complementares. Por outro lado, av ança-se nos últimos anos na qualificação profissional, com a abertura de novos cursos de graduação e pós-graduação em museologia e áreas afins, por todo o País, contando também com o aumento das interações e trocas interinstitucionais. Confesso que sou realmente muito otimista com relação ao futuro dos museus brasileiros, porque acredito na competência de nossos profissionais. Penso que os investimentos públicos e privados precisam ser mais pulverizados entre museus de médio e pequeno porte e, sobretudo, possam corrigir defasagens regionais ainda muito acentuadas em nosso País.

Museu, memória, patrimônio artístico, histórico, paisagístico, urbanístico e arquitetônico. Como garantir a salvaguarda e preservação desses elementos em megalópoles como São Paulo e em cidades de médio porte como Joinville, de cerca de 500 mil habitantes, e outros municípios que possuem 20 mil habitantes, por exemplo? Como se dá a defesa do patrimà ´nio nesses casos?
Maria Ignez – As ações de salvaguarda e preservação devem ser exercitadas continuamente. Proteger, preservar, comunicar o patrimônio é algo cabível em cidades de diferentes portes ou escalas. As diferenças são sensíveis entre uma cidade e outra, de uma escala de análise a outra, mas a essência não muda e deve ser observada, exercitada e usufruída. Para falar de uma das escalas, escolho a de São Paulo, por hábito de dedicar meu olhar à megacidade. Neste caso, eu diria que as ações preservacionistas e comunicacionais estarão apoiadas nas múltiplas centralidades urbanas, ou seja, a megalópole já não mais privilegia o centro tradicionalmente eleito, mas adota múltiplas centralidades que lhe conferem vigor, tenacidade e multiculturalismo. Assim, é importante identificar, para além do patrimônio tradicionalmente reconhecido como tal, as múltiplas referências ativas da memória que elegem diferentes locus urbano s, reconhecidos como elementos repletos de significados coletivos. Exemplificando, para além do viaduto do Chá – eleito como uma importante conexão de sentidos da metrópole – é importante legitimar o Mercado da Lapa, o Escadão de Guaianazes, a feira boliviana Kantuta do Pari, a Festa da Achiropita do Bixiga, os clubes incipientes de várzea, os terreiros urbanos de culto afro, etc.

Em sua trajetória acadêmica e profissional, você desenvolveu diversas análises sobre o museu e relação sociocultural dos espaços de memória dentro das grandes cidades, principalmente tendo como cenário uma cidade como São Paulo. Pode falar um pouco sobre isso?
Maria Ignez – O meu interesse profissional e acadêmico pelo tema das cidades é crescente e tenho me concentrado em refletir sobre como um museu de cidade pode ser um grande indutor de políticas públicas inclusivas e participativas, em diferentes contextos sociais. No meu doutor ado, defendido na Universidade Lusófona de Lisboa, desenvolvi um modelo de museu de cidade para megacidades, tendo São Paulo como objeto de análise. Se considerarmos que o século 21 é o século das cidades, podemos dizer que o museu de cidade é o museu do século 21. Isto posto, tenho tido o privilégio de participar do conselho do Camoc – comitê do Conselho Internacional de Museus (Icom) – que se dedica aos museus de cidade. É um fórum internacional e interdisciplinar de profissionais que trabalham ou são interessados em museus de cidades: planejadores urbanos, historiadores, arquitetos, geógrafos, museólogos. Enfim, todos interessados em compartilhar conhecimento e experiências, trocas de ideias e a explorar parcerias e intercâmbios internacionais sobre este tema que é de elevado interesse tanto para estudiosos quanto para os cidadãos. Em resumo, o Camoc se dedica ao estudo das cidades e das pessoas.
Você é uma das fundadoras da Exp omus, que atua há 30 anos no mercado da cultura e museologia. A empresa trabalha e realiza diversos projetos educacionais, patrimoniais e ambientais no Brasil e no exterior.

Fale um pouco sobre sua empresa e os trabalhos que ela desenvolve no País, no estrangeiro e também sobre as premiações recebidas pela instituição.
Maria Ignez – Em 1981, a Expomus foi criada com o foco em novas possibilidades de trabalho que a cultura suscitava. Os museus já despontavam como um manancial de diálogos e compreensão da sociedade. Essa visão plena de significados norteou nossos primeiros anos de atuação na área museológica. Era tempo de ampliar horizontes, de incorporar o novo, mas também de contribuir para que o mundo conhecesse o nosso País por meio de nossa multiculturalidade. A museologia tornou-se o nosso eixo articulador, a espinha dorsal de onde fluem nossos fazeres. No início da década de 1990, esse compromisso, aliado aos principais desafios museológicos do período, nos conduziu aos caminhos e trilhas dos projetos sociais e ambientais, ampliando nosso trabalho com novas parcerias – seja com o terceiro setor, com o poder público ou com o setor privado. Na última década, voltamos nossos olhares para as questões que ampliam o espaço e o debate em torno dos museus, que permitem um melhor acesso de seus públicos aos acervos e conteúdos informacionais, e que os integram às comunidades a que estão vinculados.
Em tudo o que realizamos há um fazer museológico, um desejo implícito de ampliar, contribuir e disseminar junto à nossa sociedade a importância do patrimônio, e reconhecer a grandeza que é para um grupo poder se apropriar de sua própria história, de seus registros, signos, percursos e trajetórias. Resumidamente, a Expomus desenvolve implantação de novos museus; revitalização de museus existentes; planejamento estratégico, concepção, implantação e reestruturação de museu s e centros culturais; projetos de capacitação na área museológica, por meio da realização de seminários, palestras e oficinas culturais; desenvolvimento de programas educacionais voltados ao entendimento e preservação do patrimônio material e imaterial; estudos de acessibilidade; memória local e mobilização comunitária; estratégias de sustentabilidade; e projetos sociais, educacionais e ambientais com ênfase museológica.
Quanto às premiações que reunimos ao longo de nossa trajetória, prefiro dizer que cada uma delas premiou o trabalho interdisciplinar, coletivo, de uma equipe incansável e de alta performance, que é, sem dúvida, meu maior orgulho.
Sua experiência, notoriedade e reconhecimento público a levaram para a presidência do Icom - Brasil.

Como você vê o trabalho desenvolvido pelo Icom na defesa do patrimônio e da cultura mundial? O Icom e a Unesco trabalham em parceria com a ONU. Quais as principais ações em defesa dos princípios do Icom dentro dessa perspectiva coletiva de trabalho?
Maria Ignez – O Conselho Internacional de Museus (Icom) é uma organização internacional de museus e profissionais de museus, a quem está confiada a conservação, preservação e a difusão do patrimônio mundial – cultural, natural, presente e futuro, material e imaterial – para a sociedade. É uma organização não governamental que mantém relações formais com a Unesco, executando parte de seu programa para museus, tendo status consultivo no Conselho Econômico e Social da ONU.
Suas principais linhas de ação são: mediação em arte e patrimônio cultural, que é a promoção da restituição de bens culturais ilicitamente adquiridos aos seus locais e países de origem. O Icom oferece meios e serviços aos museus para que possam cumprir este objetivo: código de ética para os museus. Trata-se do estabelecimento de normas de conduta exemplar para profissionais de museus, de valores e princípios que o Icom compartilha com a comunidade museológica internacional; e a luta contra o tráfico ilícito de bens culturais, que ocupa o terceiro lugar nas atividades criminais mundiais, atrás apenas do tráfico de entorpecentes e de armas. Causa muitos danos ao patrimônio mundial, principalmente em regiões em que os saques são frequentes.

Sobre a atuação do Icom no Brasil, qual análise você faz sobre a trajetória até aqui percorrida por outras gestões - avanços e dificuldades – e quais são as principais metas da nova gestão que se instala com você na presidência?
Maria Ignez – O Icom Brasil tem tido uma sucessão de ótimas gestões nas duas últimas décadas. Como um organismo de formação colegiada e de representação internacional, tem sido dirigido por colegas de diferentes regiões do País que se dedicam voluntariamente às atividades institucionais, representa ndo o Icom no Brasil e o Brasil no exterior. Tenho colaborado na diretoria das duas últimas gestões, lideradas, respectivamente, por Carlos Roberto Brandão e Denise Grinspum. Foi um grande prazer trabalhar com estes dois presidentes, nos últimos anos, e vejo esta nova gestão como uma sucessão natural dos trabalhos que já se encontram em andamento. A principal meta desta nova gestão é, sem dúvida, dar concretude à 23ª conferência internacional do Icom que será realizada em agosto de 2013, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, o Brasil sediará uma Conferência Internacional do Icom e é uma imensa responsabilidade levar a cabo esta importante tarefa. A comunidade museológica internacional tem uma elevada expectativa da performance do Icom Brasil, e agora, como presidente, tenho a responsabilidade de liderar meus pares para construir um trabalho harmônico e articulado que resulte numa conferência exemplar. Por sorte, temos um grupo coeso de profissionais do Ic om, altamente engajado e atuante, que deverá trabalhar com competência e sinergia.
Como se dá a relação do Icom, Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Brasil, e quais são os principais problemas que atrapalham a defesa e a garantia da salvaguarda do patrimônio pelas instituições públicas?
Maria Ignez – As relações do Icom Brasil quanto com o Ibram como com o Iphan, são as melhores possíveis. Por serem duas instituições que garantem a defesa e a salvaguarda do patrimônio, são interlocutoras permanentes do Icom e vice-versa. Somos frequentemente chamados a colaborar em colegiados e comissões instituídos por esses organismos, o que temos atendido com prazer, indicando representantes escolhidos entre nossos membros. Mais recentemente, o Icom foi qualificado como uma das instituições que tem assento na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (C NIC) — onde atua na Comissão de Patrimônio, em diálogo permanente com o Ibram e o Iphan.
Sobre a ótica do patrimônio em suas múltiplas dimensões, tangível e intangível, podemos dizer que a questão patrimonial é um grande leque de possibilidades de trabalho, de pesquisa e de salvaguarda?
Maria Ignez – Sem dúvida, algumas dimensões múltiplas do patrimônio tangível e intangível são um contínuo estímulo ao trabalho de pesquisa e às ações de salvaguarda. Num país de dimensões continentais como o Brasil e de riqueza multicultural tão ampliada como a nossa, torna-se vital o engajamento profissional, notadamente nas áreas patrimoniais. Assim, vemos que o leque de possibilidades se alastra não somente no sentido horizontal, como também no eixo profundo das diferentes dimensões da cultura brasileira. Neste sentido amplo é que se insere o papel do museu como um instrumento sensível de ampliação não apenas do conhecimento, mas da capacidade crítica do cidadão.

No Brasil e no mundo existe uma gama imensa de bens desaparecidos e roubados. Qual a preocupação do Icom, nesse sentido — investigação, repatriação (em alguns casos) e a segurança atual dos espaços museais?
Maria Ignez – No cenário brasileiro, eu diria que as preocupações maiores do Icom Brasil estão na sensibilização pública sobre a importância da busca contínua do patrimônio desaparecido e/ou roubado e, mais recentemente, no aumento dos patamares de segurança dos espaços museais. O Brasil galgou patamares preocupantes no ranking mundial de perdas patrimoniais por roubo ou desaparecimento de obras patrimoniais relevantes. Precisamos, portanto, atingir novos patamares de conhecimento sobre segurança patrimonial estratégica e desenvolver planos emergenciais mais alentados e competentes na área patrimonial. As políticas públicas têm investido recursos mais sistemáticos em segurança patrimonial, o que vem representando sensível patamar de requalificação para os museus brasileiros. Para além do aparato tecnológico deve-se desenvolver sensível olhar para a qualificação da mão de obra, capaz de desenvolver um trabalho articulado de inteligência capaz de minimizar riscos e recuperar perdas patrimoniais. Por outro lado, já há também uma consciência institucional capaz de reconhecer riscos decorrentes de desastres naturais, acidentes involuntários ou dolosos. Desta forma, estando os profissionais mais preparados e em permanente estado de alerta, conseguem conduzir com rigor os planos integrados de segurança que alcançam resultados muito mais concretos e contínuos.

* Giane Maria de Souza é historiadora, autora do livro “A Cidade onde se Trabalha, a Propagação Ideológica do Autoritarismo Estadonovista em Joinville”, editora Maria do Cais/2008. Trabalha como especialista cultural - educadora de mu seus na Fundação Cultural de Joinville/PMJ. gianesc@bol.com.br.

II DOCOMOMO Paraná

sexta-feira, 29 de junho de 2012

CHAMADA DE TRABALHOS



Encerra-se amanhã, dia 30 de junho, o prazo para envio de trabalhos completos para apresentação no congresso internacional de história e patrimônio cultural, que ocorrerá entre os dias 20 a 22 de agosto de 2012, no complexo cultural Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade de Parnaíba.

Para maiores informações clique aqui

sexta-feira, 8 de junho de 2012

programação congresso internacional de história e patrimônio cultural


cidade de Parnaíba, imagem do início do século XX, autor desconhecido




Grupo de Pesquisa Memória, Ensino e Patrimônio Cultural/CNPq
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Coordenadoria de Geral de Pesquisa e Pós-Graduação
Coordenadoria Geral de Pesquisa

Centro de Ciências Humanas e Letras
Universidade Federal do Piauí

Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Arte e do Patrimônio
Faculdade de Belas-Artes
Universidade de Lisboa


PROGRAMAÇÃO

CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL
Patrimônio, Sociedade, Museus

SEMINÁRIO
“Novas inserções em áreas protegidas”

Centro Histórico da Cidade de Parnaíba
Litoral Norte do Piauí, Delta do Parnaíba, Região Meio Norte do Brasil

EXPOSIÇÃO
“As pedras quando lavradas”
Jorge Reis [Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa]

 

De 20 a 23 de Agosto de 2012

Dia 20 de Agosto de 2012 [segunda-feira]

8h às 12h
Credenciamento
Local: Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade

8h30m às 9h30m
Abertura
Local: Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade

10h às 12h
Palestra
Local: Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade

História e Patrimônio Cultural

Prof.ª Dr.ª Márcia Regina Romeiro Chuva [Programa de Pós-Graduação em História, UNIRIO]

Mediadora: Prof.ª Dr.ª Áurea da Paz Pinheiro [Programa de Pós-Graduação em História, Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Grupo de Pesquisa CNPq Memória, Ensino e Patrimônio Cultural]

14h30m
Mesa Temática
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade

Patrimônio Histórico e Paisagístico de Parnaíba

Debatedores
Arq. Diva Ma. Freire Figueiredo [IPHAN - Espírito Santo]
Arq. Dalmo Viera Filho [IPHAN – Santa Catarina]
Arq. Luís Phelipe Andrès [Conselho Consultivo do IPHAN]

Mediadora
Arq. Claudiana Cruz dos Anjos [IPHAN, Piauí]

16h30m
Mesa Temática
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade

Patrimônio, Sociedade, Museus

Debatedores
Profa. Dra. Áurea da Paz Pinheiro [Programa de Pós-Graduação em História e Program de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Grupo de Pesquisa Memória, Ensino e Patrimônio Cultural, Universidade Federal do Piauí]
Prof. Dr. Fernando António Baptista Pereira [Programa de Pós-Graduação em Ciências das Artes e do Patrimônio, Centro de Investigação e de Estudos em Belas- Artes, Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa]
Prof. Dr. Luís Jorge Gonçalves [Programa de Pós-Graduação em Ciências das Artes e do Patrimônio, Centro de Investigação e de Estudos em Belas- Artes, Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa]

Mediador
Prof. Ms. Idelmar  Gomes Cavalcante Júnior [Universidade Estadual do Piauí, Campus Parnaíba]
21 de Agosto de 2012 [terça-feira]

8h às 10h
Comunicações Coordenadas
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

10h às 12h
Mesa Temática
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

Patrimônio Cultural: interculturalidades, objetos, metodologias e categorias conceituais

Debatedores
Profa. Dra. Andrea Lourdes Monteiro Scabello [Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia e Geografia, Universidade Federal do Piauí]
Prof. Dr. Antônio Gilberto Ramos Nogueira [Programa de Pós Graduação em História e Grupo de Estudos e Pesquisa em Patrimônio e Memória/UFC]
Profa. Dra. Maria de Fátima Pereira Alves [Universidade Aberta, Ministério da Educação e Ciência, Delegação Regional do Porto, Portugal]

Mediadora
Ariane Lima [Programa de Pós-Graduação em História, Grupo de Pesquisa Memória, Ensino e Patrimônio Cultural, Universidade Federal do Piauí]

14h às 16h
Comunicações Coordenadas
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

16 h às 18h
Mesa Temática
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

Patrimônio Público e Arqueológico

Debatedores
Profa. Dra. Jóina Borges Freitas [Programa de Pós-Graduação em Arqueologia, Universidade Federal do Piauí]
Prof. Dr. Manuel Calado [Programa de Pós-Graduação em Ciências da Arte e do Patrimônio, Faculdade de Belas Artes, Universidade de Lisboa]
Profa. Ms. Síria Emerenciana Nepomuceno Borges [Doutoranda, Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro – Portugal]

Mediadora
Profa. Dra. Marta Rosa Borin [Universidade Federal do Piauí, Programa Nacional de Pós-Doutorado]

18h
Lançamento Livros
Local: Café Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade de Parnaíba

“Patrimônio Arqueológico e Cultura Indígena”
[Orgs.] Áurea Pinheiro, Luís Jorge Gonçalves e Manuel Calado

Ramom e Juliana de autoria de Adrião Neto


22 de Agosto de 2012 [quarta-feira]

8h às 10h
Comunicações Coordenadas
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

10h às 12h
Mesa Temática
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

Patrimônio, Educação, Sociedade

Debatedores
Prof.ª Dr.ª Carmem Gessilda Burgert Schiavon [Programa de Pós-Graduação em História, FURG]
Prof.ª Dr.ª Maria José Araújo [Centro de Ecologia Funcional (CFE), Universidade de Coimbra (UC), Portugal]
Prof.ª Dr.ª Zita Rosane Possamai [Programa de Pós-Graduação em História, UFRGS]

Mediadora

Ms. Heidi Gracielle Kanitz [Curso de Turismo, UFPI]


14h às 16h
Comunicações Coordenadas
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

16 h às 18h
Mesa Temática
Local: Auditório da Associação Comercial de Parnaíba, Porto das Barcas, Centro Histórico de Parnaíba

Paisagens Naturais e Culturais

Debatedores
Profa. Dra. Claudete Ma. Miranda Dias [UFPI]
Ms. Silmara Erthal [APA, ICMBio]
Profª Drª Maria do Socorro Lira Monteiro [TROPEN-UFPI]

Mediadora

Ms. Francinalda Rocha [Comissão Ilha Ativa, CIA]


18h
Lançamento Livro
Local: Café Porto das Barcas, Centro Histórico da Cidade de Parnaíba

O ECLETISMO PARNAIBANO: hibridismo e tradução cultural na paisagem da cidade na primeira metade do século XX de Neuza Brito de Arêa Leão Melo

23 de Agosto de 2012 [quinta-feira]

Seminário “Novas inserções em áreas protegidas”

8h às 09h30m
Conferência
Local: Teatro Antônio Oliveira Santos
SESC Avenida, Rua Eunice Weaver, nº 1 – Centro – Parnaíba/PI
Gestão Patrimônio Cultural - poder público e sociedade

Prof. Dr. Andrey Rosenthal Schlee [Diretor do DEPAM, IPHAN, Brasília – DF]

9h30m às 11h30m
Mesa Temática
Local: Teatro Antônio Oliveira Santos
SESC Avenida, Rua Eunice Weaver, nº 1 – Centro – Parnaíba/PI
Debatedores
Prof. Dr. Nivaldo Vieira de Andrade Junior [Universidade Federal da Bahia]
Arq. Margareth Matiko Uemura [Instrumentos de planejamento urbano em áreas protegidas, Instituto Polis]
Mediador
Raglan Gondim [IPHAN-PI]

14h às 17h
Mesa Temática                                          
Local: Teatro Antônio Oliveira Santos
SESC Avenida, Rua Eunice Weaver, nº 1 – Centro – Parnaíba/PI
Intervenções em áreas protegidas - Experiências

Debatedores
Arq. Izildinha C. A. A. Marques de Araújo [Programa Cidade Limpa, Representantes da Prefeitura Municipal de São Paulo]
Dr. Romeu Duarte Jr. [Pesquisa doutorado: Monumento, documento, empreendimento e instrumento: os sítios históricos brasileiros na era da cidade-mercadoria - o caso de Sobral-CE]
Arq. Gerson Amaral Lima [Projeto Museu do Mar – Projeto de Recuperação e Revitalização do Conjunto Porto das Barcas, Architectus S/S - EPP].

Mediadora
Arq. Andréa Nóbrega [Iphan-PI, Parnaíba]
 
17h30m às 18h30m
Palestra
Local: Teatro Antônio Oliveira Santos
SESC Avenida, Rua Eunice Weaver, nº 1 – Centro – Parnaíba/PI
Em busca do acervo perdido

Arq. Nivaldo Vitorino [Estúdio Votupoca, São Paulo/SP]

24 e 25 de Agosto de 2012 [quinta-feira e sexta-feira]
17h30m às 18h30m
Oficina
Local: Sobrado Simplício Dias
Público Alvo: Comissão Casa Simplício Dias.
Museografia
Facilitador
Arq. Nivaldo Vitorino [Estúdio Votupoca, São Paulo/SP]

domingo, 3 de junho de 2012

Chamada de Trabalhos para o Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural

Ilha das Canárias, Delta do Rio Parnaíba, Piauí/Maranhão, Brasil


3ª EDIÇÃO DO CONGRESSO INTERNACIONAL DE HISTÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL 

O Grupo de Pesquisa “Memória, Ensino e Patrimônio Cultural”, devidamente cadastrado na Plataforma de Diretórios de Pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa – CNPq, certificado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Piauí, abre chamada pública para envio de trabalhos a serem apresentados durante a 3ª Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural, que ocorrerá na cidade de Parnaíba, Piauí, Brasil, entre os dias 20 a 22 de Agosto de 2012. 

O objetivo geral do Congresso é ampliar as discussões iniciadas em 2008 no campo do Patrimônio Cultural; estabelecer diálogos com pesquisadores das ciências históricas e sociais que trabalham com a produção dos lugares, saberes, fazeres, com as categorias história, memória, sociedade, identidade, cultura, patrimônio, museus, sustentabilidade, áreas do conhecimento que nos permitem pensar e elaborar investigações, materiais, conceitos e metodologias para a pesquisa no campo da cultura material e imaterial com o intuito de sensibilização comunitária.   

Ao longo desses anos, buscamos constituir um grupo de pesquisadores que se dedicam a investigar o patrimônio cultural, elaborar registros e interpretações de memórias ancestrais de diversas comunidades, o que inclui saberes e fazeres ligados à terra, ao sertão, ao rio, ao mar; um grupo que se interesse em discutir o direito à memória, os modos de fazer-saber, às experiências complexas, históricas e culturalmente situadas na contemporaneidade, marcada pela globalização, em que as vivências e as experiências locais são levadas a se uniformizarem, um contexto em que o tempo e o espaço são fluídos, em que a modernização traz a modernidade, altera hábitos cotidianos constituídos ao longo de gerações, um mundo em que tudo se esquece, em que nada se guarda. 

O que propomos são diálogos com investigadores que estudam comunidades e seus patrimônios culturais e naturais, estudos interdisciplinares que envolvem a História, a Geografia, a Museologia, a Antropologia, a Arqueologia, a Arquitetura, a Sociologia, a Educação, campos de saber-fazer que nos permitem refletir e criar conceitos, metodologias, estratégias e práticas para implementação e gestão ativa de populações em seus territórios e patrimônios. Localizamos nossas reflexões no campo de estudos interculturais. Pretendemos discutir conceitos e práticas, estudos que envolvam a história oral, a etnografia, a fotografia, o filme documentário, etc. como instrumentos metodológicos; investigações que nos auxiliem a compreender, em uma perspectiva comparada e multidisciplinar, especificidades de saberes e modos de viver de comunidades diversas do Brasil e de outros países, patrimônios ricos e complexos. 

Acreditamos que diálogos desta natureza contribuem para pesquisas no campo do patrimônio em sentido amplo, estudos que se afirmam como referências sociais, culturais, políticas e econômicas para o mundo na atualidade.  Consideramos pertinentes trabalhos fundados em conceitos, metodologias e ações que considerem pertinentes e indispensáveis as demandas das comunidades, o encontro com as suas necessidades e desejos. Entendemos a urgência da investigação, conservação, documentação, interpretação, valorização e difusão de testemunhos de populações, territórios, saberes e fazeres; dos espaços de construção e transmissão de memórias sociais e de um desenvolvimento local sustentável. O Congresso constitui-se, portanto, em um espaço de intercâmbio de saberes, experiências e práticas entre comunidade acadêmica, sociedade civil, museus e órgãos Federais, Estaduais e Municipais diretamente interessados e atuantes em estudos e intervenções no campo do patrimônio em sentido amplo. 

Assim, consideramos os estudos dos patrimônios (no plural) relevantes, pois nos permitem refletir sobre a importância sociológica, antropológica, histórica, econômica, cultural e metodológica de integrar na leitura/conhecimento os contextos concretos, o mapeamento das políticas públicas; as temporalidades e conhecimentos plurais, racionalidades leigas e culturas locais, que considerem relevantes os fatores objetivos e subjetivos, às formas de pensar e agir locais, às produções materiais e imateriais, que procurem caracterizar a riqueza das diversidades e interculturalidades em presença; trabalhos que objetivam desconstruir conceitos e fenômenos no campo do desenvolvimento social e ambiental, dando especial relevância aos aspetos estruturais que os condicionam, nas suas relações e manifestações sociais, culturais e ambientais; estudos e pesquisas que consideram à agência dos indivíduos, evidenciando os conhecimentos plurais que veiculam os espaços de emancipação e democracia participativa que requerem. 

1. Das inscrições: 
1.1 As inscrições para apresentação de trabalhos estarão abertas do dia 01 a 30/06/2012; 1.2 Para inscrever trabalho o(s) autor (es) deverá (ão) enviar ficha de inscrição preenchida, juntamente com o texto completo do trabalho, conforme especificações (item 3), para o endereço eletrônico historiaepatrimoniocultural@gmail.com, indicando no assunto do e-mail “COMUNICAÇÕES COORDENADAS – 3ª Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural”; 
1.3 Cada pesquisador (a) só poderá enviar uma ÚNICA proposta de trabalho; 
1.4 É vedada a participação de um mesmo (a) autor (a) em mais de um trabalho; 
1.5 O pagamento da taxa de inscrição é obrigatório a todos os participantes do Congresso. Os pesquisadores selecionados para apresentação de trabalho nas sessões de Comunicações Coordenadas deverão efetuar a quitação de suas inscrições no prazo máximo de até 06/07/2012. A forma e orientações para pagamento estarão disponíveis no site www.ufpi.br/patrimoniocultural. Não haverá devolução do pagamento da inscrição em caso de desistência. O valor da inscrição é R$ 100,00 (cem reais), sendo obrigatório o envio do comprovante de pagamento da inscrição para o e-mail historiaepatrimoniocultural@gmail.com, sob pena de ter a inscrição cancelada; 
1.6 A lista dos trabalhos aprovados será divulgada até o dia 05/07/2012 no site www.ufpi. br/patrimoniocultural.

2. Dos trabalhos: 
2.1 Os trabalhos submetidos a presente chamada pública devem ser pertinentes ao tema da 3ª Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural, qual seja: as relações entre Patrimônio, Museus e Sustentabilidade; 
2.2 O(s) autor (es) apresentará [ão] seu [s] trabalho [s] na modalidade Comunicação Coordenada: apresentação oral; 
2.3 Os trabalhos devem ser textos elaborados a partir de pesquisas, trabalhos ou experiências, em desenvolvimento ou já finalizadas, acadêmicos ou não, que serão apresentados oralmente durante o Congresso; 
2.4 Os trabalhos serão apresentados em dia e hora marcados, divulgados no site www.ufpi.br/patrimoniocultural e constantes no material de divulgação da programação da 3ª Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural; 
2.5 A apresentação dos trabalhos será coordenada por um mediador e um debatedor indicados pelo comitê organizador do Congresso. 

3. Da estrutura do texto completo: 
3.1 O texto completo deverá ter no máximo 15 (quinze) páginas em A4, fonte Arial; o que inclui as referências bibliográficas, que devem estar dispostas de acordo com as normas da ABNT; 
3.2 A autoria (nome completo) deverá vir após o título, à direita. Em nota de rodapé (asterisco) deve ser colocada a Instituição de origem, Titulação e Agência Financiadora, quando for o caso; 3.3 Os textos deverão conter resumo com até 10 (dez) linhas e 03 (três) palavras-chave; 
3.4 As citações de até três linhas devem constar entre aspas, no corpo do texto, com o mesmo tipo e tamanho de fonte do texto normal. As referências devem indicar entre parênteses nome do autor em letras maiúsculas, ano de publicação e página (s) (SILVA, 1993:11-14); 
3.5 As citações a partir de quatro linhas devem ser com recuo esquerdo de 04 cm. As referências devem constar no corpo do texto, entre parênteses, como consta no item 3.4; 
3.6 O uso de notas de rodapé deve ter apenas o caráter explicativo/complementar. Devem ser numeradas em algarismos arábicos seqüenciais (Ex.: 1, 2, 3, etc.), fonte Arial 10, espaçamento simples; 
3.7 As referências bibliográficas deverão ser colocadas no final do texto, de acordo com as regras da ABNT, dispostas em ordem alfabética por autor; 
3.8 As páginas devem ser numeradas (margem superior direita), com exceção da primeira. 

4. Da seleção dos trabalhos: 
4.1 O Comitê Científico do Congresso realizará a avaliação e seleção dos trabalhos; 
4.2 Os critérios utilizados pelo Comitê Científico serão: 
4.2.1 Pertinência ao tema da 3ª Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural [0-5 pontos]; 
4.2.2 Resultados da pesquisa/experiência (0-5 pontos); 
4.2.3 Consistência teórico-metodológica (0-5 pontos); 
4.2.4 Clareza (0-5 pontos).

5. Da exposição dos trabalhos selecionados: 
5.1 As apresentações orais acontecerão no período da manhã e da tarde durante dois dias do Congresso. Cada turno, manhã e tarde, contará com dois blocos de apresentação; 
5.2 Cada apresentador [a] terá o tempo máximo de 15 (quinze) minutos para apresentação oral; 
5.3 O primeiro bloco de apresentações terá início às 8h30m da manhã e término às 9h30m, seguido de 30 minutos para debates. O segundo bloco iniciará às 10h com término às 11h, novamente seguido de 30 minutos para debates e 30 minutos para as considerações finais do debatedor; 
5.4 É facultada aos apresentadores a utilização de slides como material de apoio nas apresentações. 

6. Equipamentos: 
6.1 Caso a exposição do trabalho demande a utilização de equipamento multimídia e/ou outros equipamentos o participante deve entrar em contato previamente com a Secretaria do Congresso, pelo e-mail historiaepatrimoniocultural@gmail.com, para verificar a disponibilidade do equipamento e solicitar a reserva do mesmo. 

7. Disposições Finais: 
7.1 Os autores (as) dos textos selecionados concedem, automaticamente, ao Grupo de Pesquisa Memória, Ensino e Patrimônio Cultural, sem qualquer ônus, o direito de mencionar e/ou de publicar nos meios relacionados à difusão do Congresso, o texto, além de todo e qualquer material decorrente da seleção do trabalho/texto e sua apresentação; 
7.2 Os autores dos textos submetidos a esta chamada pública são os únicos responsáveis pela veracidade das informações encaminhadas, isentando o Grupo de Pesquisa Memória, Ensino e Patrimônio Cultural de qualquer responsabilidade civil ou penal; 
7.3 O ato de inscrição implica o conhecimento e a integral concordância do participante com as normas e com as condições estabelecidas nesta chamada pública. 
7.4 A organização da 3ª Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural e o Grupo de Pesquisa Memória, Ensino e Patrimônio Cultural não se responsabilizarão pelos custos e despesas de transporte, hospedagem, deslocamento e quaisquer outras decorrentes da participação no Congresso; 
7.5 Os casos omissos nesta chamada pública serão decididos pela Comissão Organizadora da 3ª Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural, sendo sua decisão de caráter terminativo; 
7.6 Quaisquer dúvidas deverão ser encaminhadas para o e-mail: historiaepatrimoniocultural@gmail.com 

Teresina (PI/Brasil), 1º de Junho de 2012 

Coordenação Geral da 3ª Edição do Congresso Internacional de História e Patrimônio Cultural Grupo de Pesquisa Memória, Ensino e Patrimônio Cultural, CNPq, Universidade Federal do Piauí