sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Informações vinculadas no Informe ANPUH - edição 17, ano 3

Comissão da Verdade.
A Diretoria considerou que a ANPUH deveria ter uma participação ativa na Comissão da Verdade já que ela diz respeito, com suas possibilidades e limites, ao conhecimento da história recente de nosso país e, por isso, deve incluir historiadores em sua composição, já que, por formação, são esses os profissionais mais habilitados a investigarem o passado. Para isso, procurou a Secretaria de Direitos Humanos a fim de recomendar nomes de historiadores associados à entidade, com reconhecimento na área e sólida trajetória intelectual. A assessoria da Secretária Maria do Rosário mostrou-se simpática ao pleito e, no momento, estamos em negociação para que nossa demanda seja atendida e também quanto ao perfil dos indicados.

Memórias Reveladas.
Atendendo à solicitação do Projeto Memórias Reveladas, coordenado pelo Arquivo Nacional, que visa à manutenção de uma rede de acervos referentes ao período da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985), a ANPUH indicou os nomes dos colegas Antonio Celso Ferreira (UNESP) e Carla Simone Rodeghero (UFRGS), respectivamente, titular e suplente, para integrar o seu Conselho Consultivo.

Documentos Judiciais.
A ANPUH, em conjunto com a ANPUH-RS, tem se envolvido ativamente nas negociações com o Tribunal de Justiça do RS para evitar o descarte de milhares de processos judiciais que se constituem em fontes fundamentais para o conhecimento histórico. A nacional e a regional, em conjunto com representantes de cursos de História do estado, enviaram ao presidente do Tribunal um documento expondo o ponto de vista dos historiadores.
Para ler a íntegra do documento clique aqui.
Ainda no que tange à documentação judicial, a ANPUH tem se empenhado, junto ao Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), através de sua representante, colega Tânia Bessone (UERJ), para evitar a destruição desses acervos, possibilidade aberta pela Recomendação 37 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Sugerimos a todas as regionais e associados que fiquem atentos aos encaminhamentos dessa Recomendação nos tribunais de seus estados para que, juntos, possamos evitar os seus efeitos deletérios ao conhecimento histórico

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